Bahia e China avançam em cooperação para fortalecer biossegurança, genética e tecnologias no campo

Parceria amplia pesquisa, inovação e acesso a insumos, beneficiando diretamente pequenos e médios produtores baianos.

Foto: Manuela Cavadas/Seagri.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri) e a Academia Chinesa de Ciências Agrícolas (CAAS) discutiram, na segunda-feira (17), novas perspectivas de cooperação voltadas à biossegurança animal, ao melhoramento genético e ao desenvolvimento de tecnologias aplicadas ao campo. A iniciativa abre espaço para intercâmbio científico, pesquisas conjuntas e acesso a insumos mais acessíveis para o setor agropecuário do estado.

O secretário de Agricultura, Pablo Barrozo, destacou que a aproximação reforça o compromisso da Bahia com a modernização produtiva. Segundo ele, a China é um parceiro estratégico no desenvolvimento de tecnologias para saúde animal, genética e defesa agropecuária, áreas que podem trazer ganhos diretos para pequenos e médios produtores.

Durante a reunião, a Seagri também ressaltou o papel do Centro Tecnológico Agropecuário da Bahia (CETAB) e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB). Ambas as instituições serão essenciais para validar tecnologias, conduzir experimentos de campo e implementar projetos-piloto relacionados a melhoramento genético, produtividade animal, diagnóstico precoce e fortalecimento da defesa sanitária.

A parceria deve promover avanços significativos na biossegurança animal, com novos métodos de detecção e controle de doenças que reduzem riscos sanitários e protegem os rebanhos. Além disso, acelerará o melhoramento genético, elevando a produtividade, a resistência e a qualidade dos animais, o que contribui para a competitividade do setor.

Outro ponto estratégico é a aplicação de tecnologias avançadas no campo, ampliando a eficiência, a sustentabilidade e o monitoramento das propriedades rurais. Para pequenos e médios produtores, o acesso ampliado a insumos e metodologias de baixo custo será um dos benefícios mais relevantes, facilitando a adoção de práticas modernas de manejo e reduzindo custos de produção.

A cooperação também fortalece o ambiente científico e institucional do estado, aproximando pesquisadores, universidades e órgãos de defesa agropecuária. Essa integração cria um fluxo contínuo de conhecimento e soluções técnicas, ampliando a capacidade de inovação da agropecuária baiana.

Fonte: Seagri-BA

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