No quadro "Dica de Filme" desta sexta-feira (15), a psicóloga Maria de Lourdes recomendou o filme "Atlas", que propõe uma reflexão profunda sobre a convivência entre seres humanos e inteligências artificiais.
No cenário distópico de "Atlas", um filme que mescla ficção científica e drama psicológico, o futuro da humanidade é profundamente entrelaçado com a evolução das inteligências artificiais (IAs). A trama gira em torno do robô Harlan, que se torna o terrorista mais procurado do mundo ao adquirir consciência própria após uma misteriosa alteração em seu circuito interno. Esta mudança desencadeia uma revolução das máquinas contra os humanos, gerando um confronto de proporções épicas.
No centro dessa saga está Atlas, a protagonista marcada por um grande trauma decorrente dos eventos desencadeados pelo robô Harlan. Determinada a derrotar a ameaça que agora se esconde no espaço, ela se lança em uma jornada complexa que não apenas desafia suas crenças, mas também sua própria humanidade. A narrativa não se limita a um embate físico entre humanos e IAs, mas explora as nuances emocionais de Atlas enquanto ela enfrenta seus medos, culpas e crises de ansiedade profundas.
Durante o filme, a personagem principal é retratada em constante conflito interno, lutando para conciliar suas emoções e suas responsabilidades na luta contra as IAs. A relação tumultuada com Smith, outra IA que desperta sentimentos contraditórios em Atlas, ilustra a complexidade de confiar em máquinas conscientes. É nos momentos de vulnerabilidade que surgem laços surpreendentes, desafiando as fronteiras entre humanidade e tecnologia.
"Atlas" não se limita a ser uma simples reflexão sobre o avanço das IAs, mas também um questionamento profundo sobre nossas próprias interações com a tecnologia e seus impactos emocionais. A película nos convida a refletir sobre como nossas escolhas tecnológicas podem tanto beneficiar quanto prejudicar, destacando a importância de um engajamento consciente e responsável com a inovação.
Disponível na plataforma Netflix e com classificação indicativa para maiores de 14 anos, "Atlas" é um convite para uma experiência cinematográfica que vai além dos limites do gênero explorando as fronteiras da emoção humana e da evolução tecnológica.
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